quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Presente para você, professor!


            Outrubro, mês do professor. Como não celebrar? Ou, como celebrar? De que modo viver a data do dia 15? Alegria, orgulho... ou frustração, esgotamento...? Não será um misto de sentimentos? Desafio de um tempo tão difícil. A atitude da reflexão, certamente, deverá compor qualquer estado de ser deste profissional atualmente tão desvalorizado.
Liberdade. Este é o desejo que gostaria de compartilhar com todos os meus colegas professores. Liberdade para pensar e não ser pensado. Liberdade para criar. Criar seu dia do modo que desejar. Que dia escolhemos ter? Não falo de uma realidade romantizada, em que os problemas são negligenciados ou que se procure o conforto da não existir, optando-se por uma atuação (no sentido teatral) esquivando-se da beleza do ser essencial. Falo da realidade criada a partir do propósito, do pensamento, do desejo, da atuação (no sentido do trabalho). Uma realidade própria do estar presente. Estar presente em si a ponto de saber, conhecer a verdade sobre si mesmo. E, assim, libertar-se do efeito marionete onde nossos atos impensados, nossa vaidade, nossos medos, nossas ansiedades nos manipulam. Um presente precioso, liberdade de ser. Sim, é preciso ser, antes de ser professor.
Trazer pra si a responsabilidade do cuidar-se, não seria uma das formas de abrir este presente? Afinal, quando criamos a expectativa de que a fonte de nosso bem estar fica do lado de fora de nós, ficamos presos, sem a possibilidade do movimento vital da mudança, estagnados, portanto, sem paz.
Ao redor, vemos a crise no sistema educacional. Em nós, o que visualizamos? Estamos ligados, não há separação. Estamos em crise também! E isto significa um começo. Crise é sinal de transformação. Tomemos posse do presente que a vida nos oferece, a liberdade, e cuidemos de nós. Vamos cuidar um dos outros. Juntos, administremos nossas crises.  Podemos trocar experiências, ideias, dúvidas, respostas, mais dúvidas, lágrimas e muitos sorrisos. A cereja deste bolo, A PAZ.
                                                                                  Susi Emerich

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