sábado, 6 de outubro de 2012

Dica de sites educativos para criançada

                                          


     O tempo passado na Internet pode ser voltado para o aprendizado e a aquisição de conhecimentos. Há diversos sites que incentivam o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes, ampliando o seu universo cultural. Combinando informação com diversão, eles são, também, um excelente passatempo, que podem entreter e divertir os jovens.
     Há conteúdos muito ricos na internet, para todas as idades. Acessando sites adequados para a faixa etária, crianças e adolescentes poderão aproveitar o que há de melhor na rede. É justamente por isso que os pais devem participar mais dessa navegação, dessa exploração do mundo, orientando os filhos e fazendo uma mediação durante os momentos em que ele usa o computador.
     Mesmo em sites seguros, de conteúdo educativo, pode haver "falha" na segurança. Sites voltados para crianças com comunidades que possibilitam a interação entre os internautas, por exemplo, precisam de moderação e de um bom sistema de cadastro. Um dos maiores perigos da internet é a pedofilia. Em comunidades e sites de relacionamento, as crianças correm risco de se relacionar com pessoas mal intencionadas
     É preciso que pais atentem ao excesso de publicidade em determinadas páginas - há um projeto de lei em tramitação no Congresso que proíbe qualquer tipo de comunicação mercadológica voltada para crianças. "O apelo ao consumo por parte das crianças é algo condenável", afirma Maria Ângela Barbato Carneiro, professora da Faculdade de Educação da PUC-SP. Também é bom prestar atenção no tempo passado em frente ao computador. "É preciso evitar que o computador se transforme em uma babá eletrônica. Ele deve ser apenas um dos muitos recursos usados na Educação de crianças e adolescentes.
     É importante que pais e educadores saibam que, especialmente até os seis anos de idade, nenhuma diverção pode substituir o contato direto da criança com a natureza. O brincar no quintal, no parquinho, na pracinha... é fundamental para o desenvolvimento das crianças e não pode ser substituído pelo computador ou televisão.



http://www.brinquebook.com.br/

http://www3.tvcultura.com.br/cocorico/

http://www.edinfjogos.universoneo.com.br/

http://www.escolagames.com.br/

http://criancas.jogospara.com/

http://mundodositio.globo.com/

http://www2.uol.com.br/ruthrocha/home.htm

http://www.maquinadequadrinhos.com.br/Intro.aspx

http://criancas.terra.com.br/

http://www.pequenoartista.com.br/pa/default.aspx

http://sitio.globo.com/

http://www.taina3.com.br/

http://tvratimbum.cmais.com.br/

http://www.unicefkids.org.br/

http://criancas.uol.com.br/

http://www.clubpenguin.com/pt/

http://discoverykidsbrasil.uol.com.br/?cc=BR

http://www.cercifaf.org.pt/mosaico.edu/

http://www.abelhudos.com.br/

http://www.opequenoleitor.com.br/




quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Saiba sobre Psicopedagogia e quando procurar um Psicopedagogo

      Psicopedagogia é a especialidade com caráter preventivo e terapêutico que investiga e compreende o processo de aprendizagem e a relação que o educando estabelece com a mesma, levando em consideração a interação dos aspectos biopsicossociais. Objetiva ajudar o indivíduo a estabelecer uma relação positiva com a aprendizagem levando-o a conquistar maior autonomia na sua rotina diária e na escola.

Quando Procurar um Psicopedagogo:

     O psicopedagogo deve ser consultado sempre que o indivíduo apresentar dificuldades de aprendizagem, seja na infância ou na vida adulta.

           
  • Repetência escolar;
  • Distúrbios de aprendizagem;
  • Dificuldade de atenção;
  • Problemas relacionados com a escola;
  • Fracasso escolar;
  • Quando há dificuldade de raciocínio lógico;
  • Quando há dificuldade de atenção e concentração.
  • Desmotivação e Quando há falta de interesse aparente.
  • Problemas relacionados com a leitura e escrita;
  • Dificuldade de aprendizagem em relação aos métodos pedagógicos;
  • Dificuldade de aprendizagem no relacionamento familiar.

           
           .
       Hoje pais e professores estão deparando-se muito facilmente com problemas de aprendizagem com suas crianças e o trabalho do psicopedagogo na prevenção e diagnóstico da dificuldade da criança ou adolescente destaca-se, exigindo um olhar diferente para o ser humano, trabalhando com nova escuta, nova observação e nova intervenção.


       O trabalho psicopedagógico visa também desencadear novas necessidades, de modo a provocar o desejo de aprender e não somente uma melhora no rendimento escolar.
       

domingo, 27 de maio de 2012

Quem aprendeu a gostar de ler, poderá escrever sua história

         Hoje me deu vontade de escrever. Esta vontade surgiu em forma de um pensamento e de um sentimento. Acho que foi meio assim: enquanto me veio o assunto e o planejamento de como seria a postagem, no peito um contentamento dado ao prazer de escrever. Me sinto tão inteira, tão presente, tão preenchida quando escrevo... É como se pudesse olhar para mim de fora pra dentro. Sim, por vezes experimento a sensação de me surpreender com o que escrevo. Nossa! É maravilhosa a capacidade que tem nossas palavras, quando escritas,  de organizar, sintetizar, clarear nossas próprias ideias.  Lembro-me inclusive de estudar para as provas da escola escrevendo espontaneamente sobre a matéria.  O conteúdo em questão se apresentava organizado em minha mente!
         Quando o homem desenvolveu ainda mais o seu potencial de linguagem criando a escrita, deu um enorme salto em sua evolução. Se já nos destacávamos como seres oralizados, após a invenção da escrita o nível de sofisticação aumentou. Um passo a mais em nosso processo de humanização. A possibilidade de se apropriar do linguagem escrita, de se letrar, é uma questão de dignidade humana! Este aprendizado nos é próprio. Já nascemos com este potencial.

                                                                                                                                                                      
     


         Uma criança refaz o caminho trilhado pela humanidade quando percorre as etapas que a levam ao aprendizado da escrita. Primeiro descobre o desenho, inclusive marca as paredes de sua “caverna”! Começa a dar sentido aos símbolos que a cercam como logo marcas e etc, tal como o homem em sua fase pictórica da escrita. Aos poucos, quando num ambiente alfabetizador, expande seu processo de descoberta exercitando-se criativamente até que se apropria desta habilidade. Torna-se letrado quando tem o seu potencial de comunicação aumentado em função desta habilidade; quando o código tem uma função em sua vida; quando interage com o mundo letrado dinamicamente. É um aprendizado que acontece num universo significativo e lúdico. Não há outro caminho para o letramento. Quando a escola contribui neste processo, cumpre seu papel.

         Todo aprendizado parte do concreto ao abstrato. As regras ortográficas e demais especificidades do sistema de escrita não podem embarreirar a concretude do ato comunicativo da escrita. Uma criança não precisa aprender a escrever para escrever ou aprender a ler para então ler. Ela aprende enquanto pratica. Obviamente, quando mediada pelo outro que, sabendo mais que ela, oferece-lhe o suporte traduzido em informação, estímulo, sentido, sentimento!

          Escrita é linguagem. Linguagem é subjetividade. Apropriar-se do código escrito é crescer. Ler e escrever é ser. Exemplo maravilhoso disto é o depoimento de pessoas adultas que aprendem a ler e a escrever e se emocionam dizendo-se mais vivas. Como psicopedagoga tenho testemunhado o valor terapêutico da aprendizagem da escrita. Jovens superam dificuldades outras a partir da construção do hábito da leitura. Transcendem o "ler" e o "escrever" estéreis tornando-se leitores e autores. O Livro tem sua magia... Basta observar o encantamento das crianças, mesmo bem pequenas diante das páginas coloridas de um bom livro. Quando pequena, gostava inclusive do cheiro do livro! Até hoje adoro a sensação que me traz o cheiro do livro novo.


       
            Ziraldo nos diz que “Ler é mais importante que estudar”. Monteiro Lobato nos fala que “Um país se faz com homens e livros”. Mas vou terminar meu texto com a frase que entitula esta postagem, frase sem autor identificado, de uma campanha social de um renomado banco:  “Quem aprendeu a gostar de ler, poderá escrever sua história”.
 
                                                                                                              Susi Emerich

domingo, 20 de maio de 2012

...COISA DE AMIGO

                                                                         

          Aprendi com meu filho, hoje com 15 anos, uma expressão que embora simples serve como critério de avaliação do comportamento em nossa relações: “Isto não é coisa de amigo”. Quando aos três anos participou do primeiro grupo do projeto Oficina de Criação, trouxe para o ambiente familiar esta expressão mudando o paradigma de relacionamento em nossa casa. Comecei a entender que mesmo entre pais e filhos o compromisso deve ser com o respeito mútuo, o que foge aos padrões antigos onde o filho deve respeito aos pais e ponto. A partir desta essencial ideia, pude ver que para um verdadeiro encontro afetivo faz-se necessário o reconhecimento da criança como um sujeito que em toda sua particularidade deve ser respeitado.
           
          Amigo não fala de outro como se ele não estivesse presente. Quantas vezes as crianças testemunham seus pais, professores e etc, tratando de questões que lhe dizem respeito com outros, criando, no mínimo, uma situação constrangedora. Isto não é coisa de amigo! E quando adultos reagem com demasiada irritação frente aos erros das crianças, como se gente grande acertasse sempre? Adultos também entornam coisas, quebram, perdem... Pode-se imaginar amigos que se insultam por conta de acidentes como estes? Sem contar as falas do tipo “Come rápido!” “Anda depressa!”, “Sai fora daí!”, “Cala a boca!”, “Pega!” “Faz!”... Amigo solicita, não ordena. Amigo não grita com o outro! Penso que nem com os animais deva se proceder desta forma, deseducada!
         
          Sabe-se que quanto mais nova a criança, menor sua possibilidade de aprender pelo que ouve. Elas precisam de exemplo. Se perguntássemos aos pais o que esperam de seus filhos, ouviríamos respostas do tipo: “Que seja justo, verdadeiro, solidário, tolerante...” Mas, tem as crianças reconhecido estes comportamentos em seus pais? Há aqueles que enganam suas crianças, se escondem, fogem...! Não se pode esperar nada diferente destes filhos.

          Logo que uma criança completa sua primeira etapa de desenvolvimento e passa a conviver em grupos sociais fora do seu familiar, se vê diante do desafio de explorar um mundo maior. “Que mundo será este?” “Quem é o outro?” “Quem sou eu?” À medida que interage socialmente vai amadurecendo e internalizando valores morais passando da condição de anomia (ausência da possibilidade de compreender e cumprir regras, até dois anos aproximadamente) para a autonomia moral (ética internalizada, compreensão dos valores morais, por volta dos doze anos). Esta autonomia moral está condicionada à eficácia das etapas anteriores. Ou seja, dependerá da forma como esta criança foi tratada. Uma educação respaldada no autoritarismo e nas punições resultará num adulto inseguro, incapaz de conduzir-se às boas ações por amizade, sendo levado a se comportar adequadamente por razões terceiras como prêmios e castigos e não e por consideração ou sentimento de justiça. São aqueles que esperam para fazer quando não tem ninguém olhando. Quem nunca presenciou um pai dizer: “Estuda direitinho e ganhará uma bicicleta” ou “Se bater no coleguinha vai perder o recreio.” Assim a criança é condicionada a não fazer coisas erradas, sem necessariamente entender as reais razões.

          É conteúdo da Educação Infantil, conforme parâmetros estabelecidos nacionalmente, a formação pessoal e social da criança, sua identidade e autonomia. Costumo brincar que este é o momento em que a criança vai descobrir-se gente ao mesmo tempo que descobre os outros. Muitos pais e professores insistem em “ensinar” o que pode e o que não pode, no tocante aos relacionamentos, sem no entanto ter como fundamento a questão do afeto, da amizade.

          Aprender a conviver, um dos quatro pilares da educação segundo o relatório para Unesco da Comissão Internacional sobre a Educação para o século XXI, coordenada por Jacques Delors, passa pela condição e possibilidade de reconhecer o valor do outro, ao mesmo tempo em que se experimenta o Aprender a ser, ampliando o alcance do Aprender a conhecer e do Aprender a fazer resultando numa educação integral.   Nossas crianças nos dão a chance de repensar e reformular antigos conceitos. São elas, as de menor idade, que podem nos mostrar o caminho do amor, da solidariedade, da tolerância, da paz! Elas precisam aprender a fazer amigos. Mostremos a elas o caminho oferendo-lhes nossa amizade.

                                                                  Susi Emerich

                                                     

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Conte histórias para as crianças!

          

           Hoje é Dia nacional do livro infantil. Data oportuna para refletirmos sobre a nobre responsabilidade que temos como pais, educadores, adultos em geral de motivarmos nossas crianças a lerem. Não seria, por excelência,  este o papel da escola, formar leitores? Tem esta instituição cumprido seu papel?
          Em minha experiência como professora tendo percorrido desde a etapa de alfabetização ao ensino médio, tenho notado tamanha ansiedade da escola em "ensinar" a ler, "propor" a leitura, sem no entanto obter o sucesso esperado na maioria das vezes. O índice de fracasso escolar no período de alfabetização é grande e os jovens concluintes do segundo grau ,em sua maioria, não domina a pratica de leitura. A ansiedade a que me refiro é fruto de uma visão conteudista que ainda impera nas escolas, fato que se contradiz ao de estarmos, enquanto sociedade em geral, sofrendo mudança de paradigma e deixando para traz a visão mecanicista da realidade a favor de uma proposta integralizadora, transdisciplinar do conhecimento, inclusive.
          O ensinar a ler perdeu o lugar para o ensinar sobre a leitura. Da mesma forma que não se ensina a escrever, mas sobre a escrita. Por vezes o texto é  fragmentado, quando não se torna pretexto para outras "aprendizagens". Fundo sem figura! Os métodos abstratos tornam a descoberta da escrita e do livro algo desgastante, penoso e sem significado.
          Se a escola falhasse em muitas coisas, mas desse conta de uma única tarefa, a de formar leitores, teria acertado em noventa e nove por cento em sua missão!
           Apropriar-se do poder da leitura é alcançar um elevado grau de sofisticação do aparelho humano. Letrar-se é uma questão de dignidade humana! Fomos evoluídos para esta linguagem. A leitura é portal para as mais variadas viagens. Ela estimula a imaginação. "A  imaginação é mais importante que o conhecimento" (Albert Einstein). Certamente a produção do saber não se daria sem o poder imaginativo do homem, pois toda realidade é antes algo vislumbrado, imaginado. 
          Mas como acertar neste propósito, o de motivar nossas crianças à leitura? Como a escola pode fazer para formar leitores? Contemos histórias para as crianças! Emocionemo-nos com estas histórias! Pensemos na amorosa Dona Benta, criação do aniversariante de hoje, Monteiro Lobato, rodeada de seus netos e lendo para eles. Não há como os pequeninos não se contagiarem com a magia das boas histórias, e  desejarem  elas próprias irem ao encontro deste baú de tesouros, o livro. Não se preocupe em ensinar a ler. Leia para as crianças e elas seguirão o caminho da saúde, da descoberta do mundo, da autonomia.

                                                                                                        Susi Emerich

18 de abril: dia nacional do livro infantil


segunda-feira, 5 de março de 2012

Uma borboleta, uma manhã ensolarada, um momento especial na Oficina de Criação

                                       
      Que bom que tenho este espaço para falar do cotidiano da Oficina de Criação. Um projeto que é essencialmente encontro. Encontro com os amigos, com o mundo lúdico, com a poesia, com a natureza... encontro com nossa possibilidade de encontro!
       Neste universo afetuoso, o simples provoca encantamento e a suavidade traz contentamento. Hoje foi assim. Vivenciamos um momento especial, graças a um visita deslumbrante, uma linda e enorme borboleta. 
       Ao meu convite: "Venham ver uma borboleta gigante!" as crianças interropem uma situação de brincadeira para juntos acompanharmos o diferente movimento de uma borboleta. Não havia flores no quintal, mas ela plainava fartamente por entre as folhas do limoeiro, como se escolhendo um lugar perfeito.   
        Às vezes, parecendo não se incomodar com nossa presença, vinha em nossa direção, mas tomava o rumo de outra árvore. Foi assim que a observamos enquanto dançava, abrindo e fechando suas belas asas marrom e amarela, bem devagar, mais aberta do que fechada, na amoreira, goiabeira, mangueira e outras pequenas plantas. Seria um ritual para o depósito de seus ovos? Estaria ela escolhendo o lugar? O que sei foi o que senti ao ver aquelas crianças experimentando a contemplação. Muita emoção. Se conseguimos isto das crianças, ganhamos a luta pela vida. Não há mais o perigo do descaso com o vivo, com a frieza, com a destruição. Somos capazes de sentir o belo. Somos belos!
        E, como que um presente do Deus autor da natureza, ouço a Laís recitar uns versinhos espontaneamente enquanto marcava ritmo com seu bailar. Gesto seguido pela Raphaela e que me levou a anotar e aqui compartilhar:

A BORBOLETA

Esta flor do campo faz bater meu coração
É tão bonita que dói e faz adormecer
Bonita que vai e vem
Suas asas são lindas
E o amor também
                                      Laís  (5anos)

A BORBOLETA

A borboleta faz maravilha pela ar
Numa correria vai e vem
Brincando sem parar
Com suas irmãs vai se encontrar
As belas flores
Juntas vão reinar
                                       Raphaela  (5 anos)

                                                    

     Obrigada borboleta por sua beleza. Obrigada crianças por sua poesia. Obrigada Deus por mais este dia.

                                                                                                              Susi M V Emerich

domingo, 29 de janeiro de 2012

O homem e a arte



                          
                                                                                            Foto: Susi


Quando o homem no começo
Emergiu da escuridão
Viu bichos, águas e plantas
E as estrelas na amplidão
Ficou tão maravilhado
Que num momento inspirado
Pintou na gruta um bisão.                                    

A arte só nasce assim
Se o homem se transfigura
Olha o mundo à sua volta
Seus aspectos captura
E nos devolve em beleza
O que viu na natureza
Conforme a sua leitura.

A arte é produto humano
É o real transfigurado
Não são as coisas reais
Mas o mundo transformado
Na arte nós renascemos
Nela nos reconhecemos
Partes de um mesmo legado.

Todas as obras de arte
Têm importância exemplar
Pois representam um produto
De cada tempo e lugar
Desde as obras consagradas
Até as que são criadas
Pelo artista popular.

Os artistas do desenho
Da pintura e da escultura
Lidam com volume e forma
Dando sentido à figura
A obra assim se completa
Plano, linha, curva e reta
Perspectiva e textura.

Cinema e fotografia
São artes como as demais
A grafitagem, os quadrinhos
E os processos virtuais
Feitos no computador
Possuem grande vigor
Nestes tempos atuais.

A música está nos sons
Que a natureza oferece
Trabalhados pelo artista
Que com eles sonha e tece
O samba, o rock e a sonata
A sinfonia e a cantata
Canções que ninguém esquece. 

Na dança o corpo é quem reina
Seu principal instrumento
Projetando-se no espaço
Com leveza e sentimento
A dança é celebração
Do corpo a pura expressão
Desenhando o movimento.

O teatro é a maravilha
Que junta no mesmo dia
O texto, a luz, os atores
Cenário, som, melodia
Cria do nada uma história
Que fica em nossa memória
Que marca, instiga, extasia.



                                                                          Texto de Clotilde Tavares