sexta-feira, 12 de julho de 2013

EU, VOCÊ... TODO MUNDO EM PAZ NA ESCOLA!




            Um desejo. Será uma utopia? Neste tempo tão difícil, neste lugar tão desafiador, querer paz pra mim e pra você... Nós podemos? O quê, ou quem, nos dá este direito?

            Focaremos na escola. Mal conseguimos dar aulas! Não será de mais “inventar moda”, desenvolver  projetos pedagógicos "POR UMA CULTURA DE PAZ", "DIGA NÃO A VIOLÊNCIA"... quando já sabemos ser o sistema educacional em sua escala macro, a nível governamental, o principal responsável pelo fracasso? Não sei quanto a todos, mas eu, você... Você mesmo! Sabemos que podemos, que devemos. Não há melhor opção! A outra é viver sem paz. Não há lucro nesta bandeira. Sim, pois o contrário da paz não é a guerra, mas a estagnação. Então, vamos à luta! Luta e paz do mesmo lado. O lado da indignação, desconforto, questionamento, manifestação... que, aliás, está na moda.

            A educação vai mal. Enquanto escola, precisamos melhorar. Precisamos também individualmente. Há que se permitir o atrito. Permitamo-nos ser impactados pelo sentimento do outro. Ele precisa nos afetar. Precisamos também alcançá-lo, “cutucá-lo”. Precisamos deste afeto que se traduz no sim e no não. Que delimita o meu e o seu espaço. Que dá trabalho, que é difícil. De outro modo, ou seja, na cega obediência, no silêncio inerte, no medo dos ecos da autoridade, só mesmo a estagnação. Neste “confortável” lugar, nada muda, exceto nossa amargura que só faz aumentar.

            Traduzindo para nosso cotidiano, vamos perguntar mais, vamos sugerir mais, vamos fazer mais presença, vamos insistir mais, vamos errar mais, vamos viver mais, vamos viver em paz! Não esquecendo, é claro, que colhemos o que plantamos. Isto, que parece clichê, é a fórmula da vida.

            O que nos dá o direito de evocar a paz e desejá-la é a consciência de que o contrário é a morte. Uma questão de extinto de sobrevivência. Afinal, o que seria a estagnação se não a ausência de vida?

            Faremos deste desejo uma utopia realizável então. Precisamos ao menos mudar os problemas. Precisamos de movimento. Nem tudo sairá como planejamos, sairá melhor ainda! Depende da abrangência de nossa imaginação. É ela quem constrói nossa realidade. É ela quem cria, quem dá vida! Se não imaginamos, não acontece. Imaginemos, então, um cotidiano escolar mais produtivo, mais vivo.

 
Susi Emerich

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